Relacionamento entre pais e filhos


Para educar um filho não há fórmula ou manual que se possa seguir, pois cada filho e cada pai e mãe são únicos em sua natureza. Todos precisam ser respeitados. Nós escolhemos com quem vamos nos casar, de quem vamos ser amigos, mas não escolhemos nossos filhos e nossos pais. Apenas temos que conviver com eles, e essa convivência nem sempre é fácil.
Todavia, uma coisa é certa, e precisa ser lembrada: Educar é também frustrar; é dizer NÃO e contrariar a vontade do filho, quando necessário.
Não há como ser bom pai ou boa mãe só esperando serem amados por seus filhos. É necessário guiá-los para o melhor caminho. Pais programem um tempo para ficar na presença de seus filhos, ouçam-nos, demonstrem seus sentimentos e interesses, isso já é um bom início de uma relação entre pais e filhos, pois desempenhar os papéis de "pai" e "mãe" nos dias atuais parece estar cada vez mais difícil.
A forma de educar e a maneira de se comunicar com os filhos são bem diferentes dos costumes de 30, 20, 10 anos atrás, o que mostra algo certo: é totalmente diferente ser pai/mãe nos dias de hoje do que há décadas.
Alguns fatores devem ser observados:
·         A internet;
·         As redes sociais ;
·         A influência da mídia;
·         O fácil acesso às drogas;
·         Práticas sexuais precoces;
·         A pornografia;
·         E a busca pela independência ainda na adolescência.
Um dos grandes desafios de ser pai nos dias de hoje é conhecer de fato seu filho. Para conhecê-los é preciso saber:
·         Suas ideias
·         Seus pontos de vista
·         Seus gostos
·         Quem são seus melhores amigos
·         Como estão suas notas na faculdade ou na escola
·         Qual é a sua cor preferida
·         Qual o estilo musical de que mais gosta
·         O que o deixa nervoso, o que o faz rir
·         Perceber quando o filho está chateado ou triste
·         Saber quando está bem ou quando está mal.
É necessário construir regras e limites para os filhos, pois educar não é só fazer obedecer, mas mostrar o certo e o errado, os valores e os limites.
Há algumas orientações que pode facilitar a percorrer esse caminho:
·         Favoreça a independência e autonomia das crianças.
·         Não supervalorize e nem confirme os medos e fantasias irreais das crianças.
·         Estabeleça limites com mais coerência e não deixe se envolver por manipulações das crianças.
·         Preste esclarecimentos das dúvidas das crianças, explicando em linguagem que elas entendem.
São várias dificuldades enfrentadas para desempenhar bem o papel de ser pai/mãe. A pater/maternidade responsável inclui orientar, ensinar, educar e corrigir a trajetória humana!
Neste sentido, o psicólogo pode oferecer vários benefícios para a vida de uma criança: o trabalho psicoterapêutico tem o objetivo de prevenir problema familiares ou reduzir possíveis dificuldades já instaladas na criança.
Ao longo de um processo psicoterapêutico os pais poderão ter maiores condições de identificar as dificuldades de seus filhos como também suas potencialidades. O psicólogo auxilia os pais a perceber e a identificar os sentimentos da criança.
A psicoterapia infantil é um momento no qual a criança é ouvida e acolhida nas suas dificuldades, podendo se expressar e encontrar formas de comunicar seus sentimentos como raiva, saudade, tristeza, frustração, medo, ansiedade, amor, entre outros.
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Imagem: Extraída do Google Imagens
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Sobre a autora:

Ludmilla Rodrigues Fernandes Gomes, é psicóloga (CRP 09/11054) graduada pela Universidade Estácio de Sá (Brasil), estudiosa da técnica DIR Fortime, atende com ênfase na Gestalt Terapia, ministra palestras com o objetivo de fazer com que pais desenvolvam relações mais saudáveis com seus filhos.

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